Mulher Maravilha – por Sarah Scott
Olá, senhoras e senhores, deuses e deusas.
Hoje é dia de falar da super heroína mais importante dos quadrinhos e que já apareceu por aqui muitas vezes. E ela está de volta. A Mulher Maravilha.
Mulher Maravilha:
A Mulher Maravilha é uma personagem muito importante, por ser uma das primeiras super-heroínas das histórias em quadrinhos americanas. Ela não é a primeira, mas é a mais antiga que segue na ativa.
A personagem é de 1942, escrita por um cara muito curioso, que era casado com duas mulheres, gostava de Bondage e inventou o polígrafo. Então sim, ele gostava de mulheres, cordas e de equipamentos que te fazem dizer a verdade. A personagem chegou a fazer parte da Sociedade da Justiça, mas ficava meio isolada por um tempo, porque o próprio autor não queria que ela se integrasse muito (para ele ter mais controle), mas isso também garantiu que ela sempre tivesse revista própria, o que consolidou a personagem durante anos.
Na era de prata ela vira membro fundadora da Liga da Justiça e isso mantém ela em evidência por mais muito anos. Tem aquela fase estranha nos anos 60 onde ela perde os poderes e começa a lutar kung-fu junto com um mestre chinês. Nos anos 70 houve a série clássica com a Lynda Carter como Mulher Maravilha.
Daí nos anos 60 vem a crise e rebootam a personagem. Na verdade essa história é bem confusa, porque tem uma Mulher Maravilha na Terra 2 e uma na Terra 1, mas ninguém sabe muito bem dizer qual é qual já que a virada não foi tão clara. A da Terra 2 ascende para junto aos deuses, enquanto a da Terra 1 toma um raio do Antimonitor e é regredida no tempo.
Reboot da Mulher Maravilha:
Então vem a maravilhosa fase do George Perez, que recria a personagem como a conhecemos até hoje. O problema é que ela fica como uma personagem nova, em um mundo onde os heróis já existem há muito tempo. Então precisam reformular a origem da liga (com a Canário Negro) e começam uma série de gambiarras para ajeitar a história da personagem.
Depois dizem que a mãe da Diana (rainha Hipólita) voltou no tempo e foi uma Mulher Maravilha na segunda guerra. A Hipólita inspirou a Diana (mãe do Trevor) que caiu ilha paraíso e inspirou o nome da Diana, que inspirou a própria mãe que voltou no tempo e… Sim, é meio bagunçado.
Em Crise Infinita (2006), ela assassina Max Lord para salvar o Superman e isso coloca a personagem em crise consigo mesmo. Depois disso ela passa um tempo como uma agente disfarçada do DAM em uma fase muito esquisita.
Mulher Maravilha: Novos 52:
Nos Novos 52 a personagem vira um pouco uma zona. Deixam o Brian Azarello escrever a personagem e ele transforma a história em uma história de máfia com um Constantine genérico e uma trama muito doida. É uma história até divertida, com muita ação e reviravoltas, mas meio que dá uma mudada na personagem. Agora ela é filha de Zeus mesmo e acaba virando uma Deusa da Guerra, o que contrasta muito com as origens. Primeiro porque ela tem um pai homem agora e segundo porque ela fica muito bélica. O problema é que comparado com outras coisas dos novos 52, isso era uma obra prima.
Nessa época também teve o caso entre a Mulher Maravilha e o Superman, o casal mais sem graça de todos. E pior de tudo, para esse romance funcionar tinham que sumir com a Lois Lane. Triste demais.
Depois vem o Rebirth, mas comento em um próximo post.
Rebirth:
No Rebirth, chamam o Greg Rucka para escrever. Ele é um grande conhecedor da personagem e aproveita para restabelecer a personagem. A fase do Azarello vendia bem, mas tinha descaracterizado um pouco a personagem.
Não li muito dessa fase, mas era uma revista quinzenal. Edições ímpares contavam a origem e primeiras aventuras, enquanto as edições pares eram histórias atuais. Nesse período ela enlouquece, para num asilo e precisa reencontrar Temyscira. Muito do que ela sabe (revelações da fase do Azarello) parece ser mentira e ela precisa se reencontrar.
A Mulher Maravilha já apareceu por aqui várias vezes.
E vamos de cosplay.
Sarah Scott:
Sarah Scott é modelo e não tem muito conteúdo de cosplay na página dela. Pelo que eu entendi ela foi convidada para esse set pelo fotógrafo.
E vamos de fotos.
Eu gostei desse cosplay, é muito bem feito e tal, mas a cosplayer não é cosplayer.
Gostei da armadura com sainha, que eu acho bacana, mas não entendi esse cinto, que é bem esquisito. Na verdade tem dois cosplays nesse set.
Se você olhar, tem uma outra Mulher Maravilha com jaquetinha e calça. Lembra uma fase dos anos 90 que ela tinha jaquetinha e é bem legal. O cinto feio permanece. Gostei.
Informações:
Cosplay: Sarah Scott
Fotografia: Adam Jay
Então é isso. Mulher Maravilha é sempre legal.
Gostei. E você?